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Algo se passou de muito estranho em relação ao caso de Jardim Gonçalves da prescrição do processo interposto pelo Banco de Portugal. Deste modo o antigo presidente do BCP não terá que pagar 1 milhão de euros em coimas e deixa de ficar inibido durante nove anos de exercer actividade na banca. Em causa estava a prestação de informação falsa e falsificação de contas do BCP através de 17 sociedades sediadas em paraísos fiscais.
A actual bastonária da ordem dos advogados, Elina Fraga, e o anterior bastonário, Marinho Pinto, defendem um processo disciplinar aos magistrados que tinham o processo. Já o Conselho Superior da Magistratura diz que este processo esteve mais de 5 anos no Banco de Portugal antes de ser remetido para os tribunais.
Provavelmente nunca haverá culpados e Jardim Gonçalves safa-se desta situação.
Há 6 anos aqui na Espuma dos Dias.