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O prémio Nobel da Paz deste ano foi para Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, pelos seus esforços para pôr fim à guerra civil no país, que durou 52 anos, que matou pelo menos 220 mil colombianos, 45 mil foram dadas como desaparecidas e perto de 7 milhões de colombianos foram deslocados.
O acordo de paz com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) foi assinado apenas no início da semana passada, em Cartagena da Índias, com a presença de chefes de Estado de várias partes do mundo, com destaque para os presidentes Raúl Castro, de Cuba, Nicolás Maduro, da Venezuela, Michelle Bachelet, do Chile, Mauricio Macri, da Argentina, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e a directora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, todos vestidos com roupas brancas, a cor símbolo da paz. Foram 4 anos de negociações entre representantes do governo e rebeldes em Havana, tendo o papa Francisco sido considerado uma das peças-chave da negociação do acordo de paz.
No entanto, no passado domingo, o acordo de paz foi rejeitado pela população em referendo. Muitos colombianos acreditam que o acordo de Paz é demasiado “brando” com os guerrilheiros das FARC. O prémio Nobel poderá dar assim um novo impulso para que a Paz triunfe.
A ideia do processo de Paz foi lançada em 18 de Outubro de 2012, mas a guerrilha só implementou um cessar-fogo a 29 de Agosto deste ano, menos de um mês antes da assinatura do acordo de paz.
O líder das FARC, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko também merecia receber o Nobel. Espera-se que, pelo menos esteja presente na Cerimónia de entrega do Nobel.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.