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Duarte Lima foi condenado. O ministério público pedia uma pena mínima de 5 anos mas o tribunal decidiu pelo dobro. Os juízes não quiseram aplicar uma "pena que possa ser considerada laxista pela comunidade" e consideraram que ex-dirigente do PSD revelou "frieza de carácter sob uma capa de honestidade".
Segundo o tribunal, Duarte Lima, juntamente com Vítor Raposo, enganou o BPN em 17,8 milhões de euros (comprou terrenos em Oeiras em redor daquela que se previa que viesse a ser a futura localização do Instituto Português de Oncologia, por 5 milhões, mas que foram escriturados por 22,8, levando o banco a emprestar-lhes mais dinheiro do que o necessário, criando um fundo imobiliário intitulado Homeland).
O sócio de Duarte Lima também foi condenado a 6 anos de prisão efectiva, por burla qualificada. O filho, que está pacidíssimo com o pai, assinava os cheques e era também o titular das contas bancária que o pai usava mas foi absolvido.
Durte Lima e Vítor Raposo terão de pagar à Parvalorem, a sociedade criada pelo Estado para gerir activos e recuperar créditos do Banco Português de Negócios, nacionalizado em 2008, um valor que pode chegar aos 18 milhões de euros, montante que contabilizará a diferença entre o valor actual dos terrenos e o preço pago em 2007 pela Homeland.
Duarte Lima, que sempre se assumiu inocente, anunciou que iria recorrer da decisão para o Tribunal da Relação, razão pela qual continuará em liberdade.
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