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Na 5ª feira à tarde fui até à praia. Soprava um vento frio vindo do mar. Havia algumas pessoas na praia, algumas despidas.
Refugiei-me do vento num dos bares de praia desactivados nesta altura do ano. Aí estava-se muito bem. Trazia comigo a National Geographic deste mês, que comecei a ler.
À beira-mar surgiu um barco trazido por um tractor. Entrou dentro de água e, passados alguns minutos, lançou as redes.
Surgiram alguns tipos para fazer kite surf, mas poucos entraram na água. O vento não era o mais adequado para eles, provavelmente.
Cerca de uma hora depois o barco voltava a terra e dois tractores puxavam as redes. As gaivotas aproximaram-se. Não parecia que tivessem tido muita sorte, mas enganei-me.
Fui ver e fiquei admirado com a quantidade de peixe que apanharam - muitas sardas, que colocaram logo em caixas, e em baldes com água do mar colocaram outros peixes, que só mais tarde percebi que eram sardinhas bem grandes.
Quando era miúdo via os pescadores a chegar à praia, na praia do Paraíso, e as pessoas compravam logo o peixe, mas agora já não. Apenas um homem, no final ficou a apanhar os peixes mais pequenos que os pescadores deixaram na areia.
Devia ter tirado uma fotografia, mas na altura não me lembrei.