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A Caixa Geral de Depósitos apresentou ontem os resultados de 2016. O prejuízo foi de 1859 mil milhões de euros. Inicialmente pensava-se que o prejuízo pudesse chegar a 3 mil milhões de euros.
A principal causa da para estes prejuízos foi os créditos que não foram cobráveis e que foram sendo feitos ao longo do tempo, com destaque para o Grupo Artlant, que queria construir uma fábrica em Sines, a EFACEC, Vale do Lobo, Auto Estradas Douro Litoral, Grupo Espírito Santo, Grupo Lena e Grupo António Mosquito, o angolano que controla a TSF e o DN.
As polémicas que têm envolvido a Caixa no último ano podem também ter importância no aumentado os prejuízos na CGD.
Agora o Estado vai recapitalizar o banco, esperando-se que a Caixa volte a ter dias tranquilos. No entanto, para além da recapitalização terá de haver encerramento de balcões, provavelmente em locais em que também não haverá outros bancos, o que é uma má notícia para as populações dessas localidades. Deve-se lembrar à administração da Caixa que a CGD é um banco público, que deve de funcionar de maneira diferente dos bancos privados.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.