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No sábado a TVI denunciou o caso relativo a suspeitas de gestão danosa na associação Raríssimas. Em causa, estarão mapas de deslocações fictícias, a compra de vestidos de alta costura, gastos pessoais em supermercados, entre outras despesas suspeitas.
O ex-secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado foi consultor da Raríssimas e terá recebido um total de 63 mil euros, entre 2013 e 2014.da associação. Entrevistado pela TVI, reagiu com notório embaraço a uma pergunta sobre a natureza da sua relação pessoal com Paula Brito e Costa - "Isso é da minha vida privada e a minha vida privada não é para aqui chamda". Manuel Delgado apresentou a sua demissão poucas horas depois de conceder esta entrevista, ainda antes de esta ir para o ar.
Paula Brito e Costa também se demitiu da presidência da Raríssimas., que criou em 2002, depois de descobrir que o filho sofria de uma doença rara - Cornelia de Lange - que afecta o desenvolvimento cognitivo e orgânico. Ao Expresso disse que foi "vítima de uma cabala muito bem feita".
Ao final da tarde de ontem tomou posse uma nova secretária de estado - Rosa Zorrinho, mulher do eurodeputado do PS Carlos Zorrinho e até agora presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,.
Quem saiu até agora icolome de toda esta situação foi o ministro Vieira da Silva, que tem a tutela das Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS) e que foi vice-presidente da Assembleia Geral da Raríssimas. Sobre a gestão danosa na associação diz nada saber.
Com tudo isto quem fica muito mal visto são as IPSS.