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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou ontem que o desemprego no mundo atingiu perto de 202 milhões de pessoas em 2013, mais 5 milhões do que no ano anterior. Este valor equivale a uma taxa de desemprego de 6%.
Desde o início da crise, em 2008, 23 milhões de trabalhadores deixaram de procurar emprego. Se a tendência se mantiver o número de desempregados deverá continuar a subir e atingir mais 13 milhões de pessoas até 2018, fixando-se nos 215 milhões de desempregados em todo o mundo.
Até 2018 deverão ser criados anualmente perto de 40 mil empregos, um número inferior ao que seria necessário para absorver os 42,6 milhões de trabalhadores que se esperem que entrem no mercado de trabalho todos os anos. Tal como cá, o desemprego jovem continua a ser particularmente afetado pela fraca e incerta recuperação da economia. Também o desemprego de longa duração preocupa os especialistas da organização, que referem que mesmo nas economias onde a recuperação económica é mais evidente, como nos EUA, o desemprego de longa duração atinge mais de 40% do número total de desempregados.
O que era preciso era uma revolução por todo o mundo para que estes números se alterassem.
Foto daqui.
Há 6 anos aqui na Espuma dos Dias.