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O PSD e o CDS aprovaram ontem, o último dia da sessão legislativa, alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez, decidida pelos portugueses em referendo.
Segundo Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD, "A maioria pretende melhorar as condições em que a mulher toma a decisão de interromper a gravidez".
A partir de agora passa a ser obrigatório o aconselhamento psicológico e social antes do aborto e uma consulta de planeamento familiar depois da interrupção.
O que vai acontecer é regresso ao aborto clandestino, que a lei aprovada em 2007 queria evitar. Para além disso, com a obrigatoriedade de consultar um psicólogo, talvez quando a mulher possa fazer a interrupção da gravidez, já tenham passado as 10 semanas, prazo máximo que a lei estabelece para realizar a interrupção.
Agora vamos ficar à espera do novo parlamento, com uma maioria diferente, para que estas alterações desapareçam da lei.
Foto do site do Expresso.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.