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O Giro este ano tem sido espectacular. Ontem depois da subida ao Colle dell'Agnello (a 2744 m de altitude), na fronteira entre Itália e França, parecia que tudo estava resolvido, com o holandês Steven Kruijswijk a não deixar que nenhum dos que lhe podiam roubar a camisola rosa se isolassem. A meio da subida até Vicenzo Nibali ficou para trás mas depois conseguiu recuperar.
Kruijswijk tinha 3 minutos de vantagem sobre o colombiano Esteban Chavez, 3m23 sobre Alejandro Valverde e 4m43 sobre Vicenzo Nibali. Mas logo no inicio da descida do Colle dell'Agnello, Kruijswijk desconcentrou-se e foi bater numa parede de gelo na berma da estrada, ficando com o braço esquerdo magoado, não conseguindo se aproximar mais dos rivais.
Na subida final para Risoul, Nibali isolou-se de Chavez e ganhou a etapa. No final da etapa chorou compulsivamente. Valverde ficou para trás logo no início da subida. Kruijswijk só chegou 4m54s depois.
Como era de esperar a capa de hoje da Gazzetta dello Sport destaca a grande vitória de ontem do tubarão de Messina.
Hoje decide-se o Giro,com a etapa entre Guillestre e Sant'anna di Vanadio, por onde andei no final de Março. Esteban Chavez tem a camisola rosa com 44 segundos de vantagem sobre Vicenzo Nibali e 1m05 sobre Kruijswijk. O único português em prova está num honroso 16º lugar, depois de ter chegado ontem em 12º lugar.
Amanhã chegam a Turim.