Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Por causa das cinzas vulcânicas proveniente da Islândia, Cavaco Silva ficou retido em Praga na sexta-feira depois da visita oficial à República Checa. Por isso decidiu-se no sábado fazer a viagem de regresso a Lisboa por terra. Partiu às 14 h em direcção a Estrasburgo e chegou às 19h40 tendo percorrido 600 quilómetros, quase sempre por auto-estrada.
Durante a viagem teve de trocar de carro na fronteira da República Checa com a Alemanha, passando de um veículo com matrícula checa disponibilizado pelas autoridades daquele país para um automóvel de matrícula alemã das autoridades germânicas.
No domingo fez mais 1100 quilómetros de automóvel até Barcelona, tendo partido logo de manhã. Ao início da noite, a bordo de um Falcon da Força Aérea, em 1h30 chegou a Lisboa.
Na viagem foi acompanhado por Maria Cavaco Silva, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, a partir de Estrasburgo, e pelos secretários de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, e dos Assuntos Europeus, Pedro Lourtie. A restante comitiva que acompanhou Cavaco Silva, que integrou perto de uma centena de pessoas, entre os quais 35 empresários, 23 jornalistas, membros do Protocolo de Estado, da Casa Civil do Presidente, e outros convidados, deslocou-se em 3 três autocarros até Barcelona e depois num C-130 até Lisboa, tendo chegado já no início desta madrugada.
Um grupo de crianças da escola básica de Vela, nos Açores, que foram visitar a República Checa, também seguiram num dos autocarros, o mesmo acontecendo com a fadista Kátia Guerreiro, desde Estrasburgo, onde tinha participado num congresso sobre música e saúde.
Tantos portugueses também deviam estar retidos no caminho para Portugal mas não tiveram a oportunidade de seguir nesta comitiva.
Deve ter sido uma grande aventura. Muitos deles já não andavam de autocarro há muitos anos.
Se fosse só por terra e sem paragens, esta viagem seria de 2700 km e duraria um dia.