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Imaginado nos anos 40, projectado e construído nos anos 70 e 80 e em funcionamento desde 24 de Abril 1990, o Telescópio Espacial Hubble revolucionou a Astronomia, representando nos dias de hoje aquilo que a luneta de Galileu representou no século XVII.
O nome do telescópio foi dado em homenagem ao astrónomo norte-americano Edwin Powell Hubble que viveu de 1889 a 1953.
O Hubble capta a luz dos astros sem que essa luz precise de passar pela nossa atmosfera, pelo que a qualidade das imagens é muito melhor.
O Hubble é um telescópio refletor em que o elemento óptico principal é um espelho, tem 2,40 metros de diâmetro. Está numa órbita baixa, a 600 km da superfície da Terra e gasta apenas 95 minutos para dar uma volta completa em torno de nosso planeta. A energia necessária para o seu funcionamento é captada por 2 painéis solares de 2,4 x 12,1 metros cada. A sua massa é de 11.600 kg. Se fosse um telescópio de solo, seria considerado de porte médio. Existem muitos telescópios na Terra com dimensões maiores.
Logo a seguir a ser colocado em órbita foi detectado um grave defeito na sua óptica - o Hubble não era capaz de focar os objetos, principalmente os menos luminosos, com a precisão planejada e desejada. Trocar o espelho seria algo caro e difícil. Este defeito foi corrigido usando óptica corretiva, que foi instalada em Dezembro de 1993.
No site do Hubble podemos ver as magníficas imagens do Universo captadas pelo telescópio.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.