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O novo governo reagiu com indiganação ao corte do rating de Portugal por parte da Moody's em quatro níveis para "lixo" - Ba2. Passos Coelho falou mesmo em "murro no estômago". Inicialmente pensou-se que a agência de rating não tinha considerado as medidas de austeridade anunciadas nos últimos dias, nem a existência de um governo maioritário, ainda por cima de direita, à frente de Portugal. Afinal a Moody's considerou estes aspectos e saliantou que o anúncio de que o défice público de 7,7% do PIB, registado no 1º trimestre do ano segundo o Instituto Nacional de Estatística, também foi considerado.
Não vale a pena anunciar mais medidas de austeridade pois as agências de rating o que querem é implodir com a Zona Euro e os governantes europeus estão a deixar. Não chega dizer que não se concorda com a análise feita pela Moody's.
Tal como a agência de rating, eu também acho que Portugal não será capaz de cumprir a totalidade das metas de redução do défice e da dívida acordadas com a União Europeia e com o Fundo Monetário, pelo que precisará de um 2º pacote de empréstimos internacionais. Mas o que devia ser feito era um aumento do prazo para a redução da dívida.