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Mohamed Merah foi morto com um tiro na cabeça, após estar cercado 32 horas em casa. Merah era francês de origem argelina, tinha 23 anos e reivindicou a autoria dos assassinatos de 3 militares e de 4 membros da comunidade judaica, incluindo três crianças, em Toulouse.
A operação policial teve início ontem às 11h30 de França, quando policiais, precedidos por uma equipe de vídeo, entraram no apartamento, avançando "passo a passo" para evitar eventuais explosivos que pudessem ter sido colocados por Merah. Ele abriu fogo a partir da casa de banho e tentou fugir saltando por uma janela. Os homens da Raid, a unidade de elite da polícia francesa, haviam recebido ordens de fazer todo o possível para prender Merah vivo e disparar apenas em caso de legítima defesa. No ataque foram disparados 300 cartuchos dos dois lados.
Um membro da Raid afirmou que nunca tinha visto uma acção tão violenta.
Segundo o governo francês, Merah tinha planos de matar dois policiais de Toulouse e um militar na quarta-feira.
Os crimes espalharam o medo e marcaram a actualidade política francesa, que no 22 de Abril terá a 1ª volta das eleições presidenciais. Estranhamente, ou talvez não, a 1ª sondagem após os massacres de Toulouse, mostra Sarkozy 2 pontos percentuais à frente do socialista François Hollande (30 por cento, contra 28). Temas como a imigração, a segurança e o terrorismo vão agora marcar o resto da campanha eleitoral.