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Escolha de manuais

por aespumadosdias, em 29.04.12

No próximo ano lectivo vai haver novos manuais para o 7º ano. Ontem começou para mim a ida às apresentações promovidas pelas editoras.

Já tinha recebido 2 manuais em casa para analisar, de 1 das editoras. No próximo sábado irei a nova apresentação e depois reunirei-me com a minha colega de grupo para fazer a escolha do novo manual de Ciências Físico-Químicas do 7º ano. 

Alguns manuais estão semelhantes às edições anteriores, outros sofreram mais alterações. O que tenho usado nos últimos anos, nas várias escolas por onde dei aulas, está semelhante deixando de ter 1 caderno de exercícios e passando a ter mais exercícios no manual. Tenho gostado de trabalhar com este manual pelo que o mais provável é que a escolha vá recair nesse manual.  Para além disso, tendo em conta que para o ano por causa da crise muitos encarregados de educação terão dificuldades em comprar os manuais, sempre se pode utilizar os manuais de anos anteriores pelo menos para os alunos estudarem por eles.

 

Foto retirada daqui.

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publicado às 09:04


3 comentários

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De Kok a 29.04.2012 às 15:04

Sem pretender por em causa o ensino gostava de saber porque são (ou podem ser) os manuais substituídos todos os anos, ou quase.
E quando são somente alterados, essas alterações são de facto assim tão importantes e significativas para obrigarem à compra de um novo?
O que ganham os alunos com isso? E os professores? E a escola?
Ou são mesmo só os autores e editores a ganharem?

1 abraço!
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De aespumadosdias a 29.04.2012 às 22:22

As editoras é que ganham muito com isto.
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De xana a 30.04.2012 às 00:15

Não entendo estas mudanças constantes nos manuais. Na grande maioria dos países os manuais duram enternidades, e passam de irmãos para irmãos por vezes com alguma distância entre idades. Se calhar é porque por cá, mudam constantemente os conteúdos programáticos, tanto que hoje nem consigo ensinar algumas coisas à minha sobrinha, não só porque já esqueci, mas porque do que me lembro são coisas que eu estudei em anos mais avançados. Até mudam a maneira da matemática, e sinto-me impotente, porque não posso explicar as coisas de um modo que eu não aprendi, e não posso insistir para que ela faça do modo que eu explico. Até fico de olhos em bico com a forma como esta geração faz as somas e as contas. Segundo os professores, é mais fácil para aprender, mas a mim, o que me parece é que é fácil para os professores, não para os miúdos. Não me parece que encavalitar números e fazer setas de ligação numa extensão de 6 ou 7 números seja mais fácil, antes pelo contrário, faz com que o raciocínio seja o menor possível, e com que eles não saibam de cabeça as somas simples do números até 10. Isto repete-se na língua portuguesa, e nas outras matérias. Acho que são tão intensivos, que eles não ficam a saber muito bem todas as matérias. Imagino que até tu como professor, te depares com conteúdos programáticos diferentes dos que aprendeste no nosso tempo, ou pelo menos agora vêm com avanço no ano em que são ensinados. Isto é o que me parece pelos conteúdos que vêm nos livros do primeiro ciclo. Acho que o Estado se devia preocupar em ensinar melhor cada coisa, do que ensinar muito para que depois nada sobre nas cabeças da malta. Se calhar evitavam-se as cenas que por vezes vemos nas entrevistas de rua à porta das universidades.

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