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Por causa das alegadas pressoões de Miguel Relvas a uma jornalista do Público, ontem a directora do jornal, Bárbara Reis, e Miguel Relvas estiveram na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
Miguel Relvas negou as ameaças sobre a jornalista e disse que se sentiu pressionado. Já Bárbara Reis voltou a reiterar que Miguel Relva "fez uma pressão" com diversas ameaças, e contou que o ministro lhe disse depois ter "humildade suficiente para pedir desculpa". Segundo a directora do Público, Miguel Relvas no telefonema que fez à editora de Política, Maria José Oliveira, depois de ter recebido por e-mail uma pergunta da jornalista, "disse que ia fazer queixa à ERC, aos tribunais, ia dizer aos membros do Governo para não falarem com o Público e iria revelar dados da vida privada da jornalista”. No entanto Bárbara Reis não revelou os dados da vida privada privada da jornalista.
Agora a ERC vai ter de decidir quem fala verdade. Carlos Magno, presidente da ERC, conta ter o processo de averiguações pronto em 2 semanas mas até lá os intervenientes podem voltar a ser questionados, desta vez por escrito.
A promiscuidade entre políticos e jornalistas é enorme e depois acontecem coisas como estas. Muitos políticos, almoçam, jantam e telefonam a jornalistas para passar as notícias que lhes convêm. Os jornalistas agradecem pois assim têm material para publicar nos orgão de comunicação social onde trabalham.
Foto do blog Henricartoon.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.