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Ontem o assunto mais abordado na comunicação social mudou. Depois de vários dias a falar-se de Miguel Relvas e o escândalo nas secretas, o assunto passou a ser as parcerias público-privadas por causa do relatório do Tribunal de Contas sobre as PPP.
Nesse relatório, o Tribunal de Contas afirma que o negócio beneficiou as concessionárias rodoviárias que construiram as auto-estradas e prejudicou os cofres do Estado, recomendando que no futuro só se avance para parcerias público-privadas depois de um estudo que prove os benefícios para as contas públicas, e mediante um amplo consenso que inclua o Parlamento.
Eu sou contra as PPP na sáude para construir hospitais e depois geri-los porque para mim a saúde não pode ser um negócio. Já relativamente a PPP no sector rodoviário sou a favor pois num país sem dinheiro se não forem os privados a construir as estradas, elas nunca mais se farão. Recordo que a 1ª PPP foi a Ponte Vasco da Gama. Claro que para os privados entrarem neste negócio só se ficarem a ganhar e assim o estado tem de ficar a perder. Em relação à renegociação dos contratos para a introdução de portagens nas antigas Scut, que nunca devia ter sido feita, era óbvio que as concessionárias não podiam ficar a perder.
Foto retirada daqui.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.