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Carmen, uma bela cigana, "não é uma mulher frívola nem uma devoradora de homens, mas sim uma mulher que quando ama diz que ama e quando não ama diz que não ama, ou seja, é uma mulher livre. Carmen tem um conceito de classe, não fazia dos seus sentimentos propriedade privada. Quando amava, dizia-o, e quando deixava de amar dizia-o também. Para além do mais, tinha um tal conceito de liberdade que preferiu morrer a perdê-la".
É assim que Antonio Gadés (1936-2004), bailarino e coreógrafo espanhol entendeu este personagem criado por Prosper Mérimée (1803-1870) em 1845, que foi transformada em ópera em 1875, por Georges Bizet, além de vários filmes. como o do espanhol Carlos Saura em 1983, nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. António Gadés também pegou na obra nos anos 80 para a levar a palco com enorme êxito, tornando-se na obra-prima da dança espanhola.
Falo desta obra porque ontem à noite estive no Largo de São Carlos para assistir a este bailado, em mais um Festival ao Largo que decorre até 29 de Julho, sempre às 22h.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.