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E finalmente Passos Coelho falou ao país para anunciar as medidas de corte na despesa no valor de 6,2 mil milhões de euros entre 2014 e 2017. Disse que enviou uma carta à Troika a explicar as medidas mas ao mesmo tempo diz que está aberto a substituir as medidas anunciadas por "alternativas credíveis".
António José Seguro já veio dizer que não aceita dizendo que o Governo "tem de ser substituído já". Infelizmente não depende dele mas sim do parceiro de coligação do PSD. Paulo Portas vai finalmente falar amanhã à tarde.
As medidas anunciadas ontem atingem principalmente funcionários públicos e pensionistas que pagarão quase dois terços da factura da austeridade: os funcionários públicos vão ser menos, trabalhar mais horas, ter menos férias e descontar mais para a ADSE, quem se reformar na idade legal sofre penalizações, os aposentados a partir do próximo ano receberão menos e os actuais pensionistas vão pagar um novo imposto. Provavelmente algumas destas medidas poderão ser inconstitucionais.
Os mais ricos e as grandes empresas com gigantescos lucros ficam de fora de tudo isto.
O problema maior é que depois destas medidas virão outras e mais outras. Não destruam mais o país!
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.