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A Espanha voltou-se atrás na lei da interrupção da gravidez. Na 6ª feira o Conselho de Ministros aprovou o um anteprojeto de lei de "proteção de vida do concebido e dos direitos da mulher grávida".
A actual lei permitia a interrupção voluntária da gravidez até à 14ª semana. Assim regressa-se a uma lei idêntica à de 1985, que só despenalizava o aborto em caso de violação até às 12 semanas, e o permitia até às 22 semanas em caso de riscos para vida ou saúde da mãe e graves anomalias do feto. Só 5 países da União Europeia têm uma lei tão restritiva com esta que querem implementar.
Hoje no Correio da Manhã já se fala que as espanholas virão a Portugal interromper a gravidez.
O PSOE já anunciou que a oposição utilizará todos os meios ao seu dispor, incluindo manifestações, para evitar a reforma da lei do aborto.
Por cá a direita ainda não se lembrou disto.
Há 2 anos aqui na Espuma dos Dias.