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Na 6ª feira um aluno foi esfaqueado à porta da escola nos arredores de Lisboa. No dia seguinte o Correio da Manhã e o Diário de Notícias falavam do assunto. No DN não falam do nome dele mas no jornal dirigido por Octávio Ribeiro, para além do nome do rapaz vem a fotografia.
Para quê? Nos dias seguintes o jornal traz novos avanços sobre o caso.
Curiosamente as televisões não pegaram no caso.
Ontem disseram-me que no Youtube, onde o rapaz tem algumas músicas publicadas, aparecem alguns comentários muito desagradáveis.
Se escrevesse algo lá, diria "Força rapaz, recupera rapidamente, volta para escola para estudares e teres boas notas".
Sobre o rapaz que o esfaqueou não se fala.
O semanário Sol está nas bancas, apesar da providência cautelar interposta pelo administrador da PT Rui Pedro Soares. A notícia da capa é novamente sobre as escutas no processo “Face Oculta”.
Não se respeita a justiça ao revelar escutas que estão em segredo de justiça, nem as providências cautelares.
Segundo a direcção do jornal as escutas provam manobras para controlar outros orgãos de comunicação social.
Eu não vejo grandes novidades. Sobre o DN, JN e TSF, já se tinha falado por causa da crise financeira que atravessa a Controlinveste e devido às alterações ao nível da editoria de política da TSF. Em relação à compra da TVI pela PT, há anos que se fala que a PT queria ter uma televisão em canal aberto e a Prisa estava interessada em vender.
Sobre a relação de José Sócrates com a comunicação social e especialmente as suas opiniões sobre alguns jornalistas, não vejo grande mal pois cada um tem a sua opinião sobre as pessoas. Eu também não gosto de alguns jornalistas da nossa praça.
Vamos ver onde isto vai parar.
Ontem ao final da tarde foi entrevistada no Pessoal e Transmissível de Carlos Vaz Marques a nova directora do Público. Bárbara Reis tem 40 anos e começou ao 17 no Expresso.
A esperança é que seja ela a salvar o Público, com novas ideias para o jornal.
Não sabia da saída do José Manuel Fernandes. Provavelmente o caso das escutas terá sido uma das razões da saída, bem como a dificuldade em fazer crescer o jornal.
É a 1ª vez que uma mulher assume a chefia de um jornal diário. Boa sorte para ela.
Folhei apresadamente na 5ª feira à noite as páginas do novo diário "i". Tem piada ser agrafado. Achei-o parecido com o DNA, antigo suplemento do Diário de Notícias, mas com muito menos páginas, mas não o considerei nada de especial.
Não estou a ver que tenha grande sucesso pois cada vez lê-se menos jornais. Eu por exemplo já não me lembro da última vez que comprei um jornal. Passo os olhos ao fim de semana pelo Diário de Notícias que o meu pai compra.
Ontem passei pelo site para ver como era. Não estava à espera que tivesse tantos conteúdos.