A espuma dos dias

Não foi só esse ataque. No Yemen, 20 a 180 soldados da Guarda Revolucionária, terão morrido, nas dezenas de ataques das forças americanas. Um deles seria o general responsável pela formação dos Houthis, para o lançamento de mísseis e drones. Será por isso que o Irão quer bombardear Israel, não só pela vingança dos 11 generais e 18 capitães, que faleceram na Síria e no Líbano, no último mês e meio mas, por causa dos ataques americanos que eliminaram as forças iranianas que apoiam os rebeldes do Yemen. Ao mesmo tempo surgiu o rumor que um grupo de palestinianos terá executado 11 membros do Hamas, na passada segunda-feira, por terem violado uma rapariga egípcia. O Hamas ao ver o seu poder a desaparecer, precisa de algo mais para mostrar que ainda controla o sul de Gaza, se a população se revolta, a estrutura terrorista pode estar em risco e o seu principal patrocinador terá de agir. 
Por outro lado, os EUA transferiram a sua força aérea, para bases no sul da Europa e Guam (recebeu, 26 B52H, 11 B1B e 7 B2), o que deixa no ar que se o Irão lançar os Scuds, contra as cidades israelitas, as bases militares iranianas poderão ser bombardeadas pelos EUA, em muito larga escala. Os novos B52H são capazes de transportar tantos mísseis como 30 F16 e só precisam de 2 F22 e 2 F35 para a escolta. Os B1B ainda são o terror para qualquer defesa aérea. Já levaram com 10 mísseis e não há nada nos radares. Os russos receberam imagens de um desses bombardeiros, que filmou o Kremlin, em 2023, sem que a Rússia soubesse que lá tinha passado algo.