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Emmanuel Macron e a esposa, Brigitte Trogneux, estiveram no Vaticano na 3ª feira. O Papa Francisco recebeu-os durante cerca de 1 hora, tendo oferecido a Macron uma medalha de São Martinho, símbolo da partilha com os mais pobres. Durante o encontro os 2 falaram das situações de conflito, em particular no Médio Oriente e na África, e fizeram “uma reflexão conjunta sobre a perspetiva do projeto europeu”.
Mas o maior destaque deste encontro foi a entrega a Emmanuel Macron do título de “primeiro e único cónego honorário” (premier et unique chanoine d’honneur) do Capítulo da Basílica de São João de Latrão, em Roma, algo que não aconteceu com François Hollande.
O Vaticano e a França têm uma ligação que remonta ao século XV, quando o rei Luís XI doou a São João de Latrão a abadia de Clairac e os seus rendimentos, decisão confirmada por Henrique IV em 1604; em contrapartida, foi conferido ao chefe de Estado francês o título primeiro e único cónego honorário. Por este motivo, anualmente, celebra-se na Basílica de São João de Latrão uma Missa pelo bem e a prosperidade da França (Pro felici ac prospero statu Galliæ) a 13 de dezembro, dia do nascimento de Henrique IV.
Macron enquanto esteve em Roma podia ter aproveitado para estar com o novo primeiro ministro italiano mas tal não aconteceu, talvez por causa da polémica entre Itália e França por causa dos refugiados.