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A Burca é um traje feminino islâmico que cobre o corpo inteiro, incluindo o rosto, com uma tela de malha que permite à mulher ver sem ser vista.
Ontem, no Parlamento discutiu-se a proibição do uso da Burka em Portugal, por iniciativa do Chega.
Toda a direita alinhou com o Chega e votou contra o uso da Burka em Portugal. A esquerda votou contra e o PAN e o JPP abstiveram-se.
Gostei do que disse Pedro Delgado Alves, que considerou que não haverá uma pessoa no plenário "que se sinta confortável com a existência de uma subjugação de uma mulher através da utilização da cobertura completa do rosto", mas defendeu que isso se combate "com pedagogia, com trabalho junto das comunidades" e pediu seriedade e respeito no debate sobre como lidar "com esta dificuldade" no plano legislativo. Rui Tavares, também esteve bem ao dizer: "Eu não vou gastar um segundo a defender uma coisa contra a qual eu sou, sou contra a burca e, mais ainda, sou contra os gajos que são a favor da burca".
Paula Santos, considerou que este assunto não constitui "nenhum problema emergente" na sociedade e que o Chega quer "disseminar o ódio", tendo como alvo as mulheres muçulmanas, "como se elas não tivessem a capacidade de pensar e o direito a decidir". Andreia Galvão, que está a substituir Mariana Mortágua, disse que este projeto "viola o princípio constitucional da liberdade, consciência e religião", acrescentou que "a lei já protege o direito de cada mulher, na verdade de cada pessoa, de se vestir como quer, sem coações" e autoriza as forças de segurança a pedir a identificação em certas circunstâncias.
Eu tenho casa perto de uma mesquita, já vi foi muitas vezes mulheres a cobrir a cara mas nunca vi nenhuma com burca.
O diploma vai agora ser aperfeiçoado em especialidade.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.