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Seria de esperar que o PSD e o CDS estivessem numa enorme crise depois da estrondosa derrota de domingo, onde conseguiram apenas 27,7%. Considerando, por defeito, que o CDS vale actualmente 4%, o PSD obteve apenas 23,7%.
Mas quem está em crise é o PS, que venceu as eleições com 31,5%, tendo havido por exemplo 16,11% dos votos em partidos que não estão no parlamento e ainda houve 7,47% de votos brancos e nulos, para além dos 66% de abstenção.
Não votei PS nestas eleições por considerar que o cabeça de lista devia ser uma figura com mais prestígio.
Hoje à hora de almoço, numa inauguração de um monumento de homenagem a Maria José Nogueira Pinto na Ribeira das Naus, onde estava presente muita gente da direita, incluíndo Paulo Portas, António Costa anunciou que está disponível para disputar a liderança do PS.
O PS está em ebulição. Uns estão eufóricos com este anúncio de António Costa, outros como eu consideram que a atitude do Presidente da Câmara de Lisboa não é mais adequada nesta altura do campeonato.
Se António Costa conseguir a liderança do PS é muito provável que um bloco central nos governe a partir do próximo ano. Caso Tozé Seguro chegue a ir a votos é mais difícil um acordo entre PS e PSD. Infelizmente para muitos a ideia de um governo de bloco central é a melhor pois assim as medidas que têm vindo a ser tomadas não serão deitadas fora.
Como se percebe não sou grande admirador de António Costa. Muitas vezes ao ver a Quadratura do Círculo, nas gravações automáticas do MEO, quando é a vez de António Costa falar, carrego no botão de avanço rápido no comando.
Há 6 anos aqui na Espuma dos Dias.