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Era para ter acabado ontem a COP26, em Glasgow. O presidente da COP26, Alok Sharma, também ministro de estado de Boris Johnson, ontem à noite atirou a toalha ao chão e adiou tudo para hoje.
Os signatárias do acordo de Paris continuam a não conseguir resolver as questões que evitem que o aquecimento global exceda até ao fim do seculo 1,5ºC acima da temperatura média mundial da era pré-industrial. Também não conseguiram chegar a acordo sobre financiamento climático, mercado global de licenças de emissões poluentes, revisão dos compromissos nacionais de redução de emissões de gases com efeito de estufa e compromissos de neutralidade carbónica e mecanismos de compensação dos países mais vulneráveis por perdas e danos provocados em consequência das alterações climáticas.
Ontem uma nova versão da declaração final pedia aos governos que revejam os objetivos de redução das emissões até 2030, apelava também a apresentarem um plano nacional e atirava para 2025 a possibilidade de se conseguir obter os 100 mil milhões de dólares anuais estabelecidos para a mitigação e adaptação dos países em desenvolvimento e introduzia o conceito de “subsídios ineficientes” para os combustíveis fósseis, enfraquecendo este ponto em relação ao texto inicial.
Há 2 dias Boris Johnson dizia que "Falta de acordo na COP26 é incompreensível".
O Egito será palco da COP27 no próximo ano.