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A Fundação Francisco Manuel do Santos apresentou ontem um estudo sobre a "Ética e integridade na Política".
As notícias que surgem sobre corrupção minam a credibilidade de partidos políticos, dos deputados e do Governo, contribuindo para a falta da confiança dos cidadãos na democracia. Quais serão os comportamentos considerados aceitáveis ou reprováveis na vida política pelos portugueses?
Quem esteve presente no debate de apresentação deste estudo foi António José Seguro, que já há muito tempo não aparecia. O antigo secretário geral do PS considera que "a lei é importante, mas que a ética individual de cada titular de cargo público se deve somar a essa ética da República. Pode haver casos e situações em que a lei que se me aplica me dê uma vantagem, mas eu considerar que, eticamente, não a devo utilizar". António José Seguro levantou uma questão: se "a ética é compensada eleitoralmente", ou seja, "na hora de votar, os eleitores querem políticos honestos ou isso é irrelevante".
Se calhar para muitos portugueses é preferível que um político faça obra mesmo que tenha tido alguns benefícios por baixo da mesa.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.