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Na passada 4ª feira, no ISCTE, Pacheco Pereira, aos 71 anos, foi doutorado Honoris causa. A reitora e ex-ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, justificou a atribuição do título pelos seus "serviços pelo bem comum" que são "parte da memória que se deve prolongar".
Eu sou grande admirador de Pacheco Pereira e adoraria poder um dia voltar nele. Tenho a certeza que daria um excelente Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa, em quem Pacheco Pereira diz não ir votar, também esteve presente na cerimónia e elogiou o historiador e antigo deputado e eurodeputado do PSD, dizendo que ele teve "uma vida de excelência na história, nas ciências sociais em geral, na biografia monumental, na pedagogia, na inteligência analítica, no combate mediático e político como um todo, pela liberdade e democracia" e destacou o seu contributo para o enriquecimento do património cultural, através do arquivo e biblioteca Ephemera, "também e ainda ao serviço de Portugal".
No seu discurso, Pacheco Pereira referiu que "Nos dias de hoje, sabemos até que ponto a defesa da memória é um elemento crucial da defesa da democracia, numa altura em que ela está sitiada por forças muito poderosas e quer no poder politico, quer em mutações na realidade, favorecem o crescimento de uma forma de ignorância agressiva contra as mediações da democracia, a começar pelas do saber e do conhecimento".
Também foram galardoados pelo ISCTE Honoris causa, o arquitecto Nuno Portas, que não esteve presente na cerimónia por motivo de doença, e o antigo ministro da Saúde Correia de Campos.