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No domingo a organização do Tour de França veio anunciar que o ciclista Chris Froome não poderia participar na edição deste ano da prova. A Sky, equipa do ciclista, anunciou logo que iria recorrer da expulsão perante o Comité Olímpico e Desportivo francês.
Em Dezembro do ano passado foi anunciado que Froome tinha acusado positivo numa análise de urina depois de uma das etapas da Vuelta, com o dobro dos valores permitidos pela Agência Mundial de Antidopagem da substância salbutamol, que é utilizada para o tratamento da asma e que serve como estimulante pulmonar. O ciclista britânico referiu na altura que estes valores se deviam a um conselho da equipa pois a asma de que padece tinha piorado. A defesa de Froome alegava que o ciclista sofreu uma disfunção renal, o que explica o excesso da substância em causa no seu organismo.
Ontem a União Ciclista Internacional veio finalmente anunciar que o britânico tinha sido ilibado da acusação de doping, considerando "com base nos factos específicos deste caso, que a amostra de Froome não constitui uso irregular”. Froome disse que estava "agradecido e aliviado por finalmente deixar este capítulo para trás, foram 9 meses muito difíceis. Obrigado a todos os que me apoiaram e acreditaram em mim."
O diretor do Tour, Christian Prudhomme, veio dizer agora "Tudo isto para este desfecho?", alertando para a "necessidade de alterar as regras, a fim de evitar que casos como este se voltem a repetir".
Chris Froome, com 33 anos, veunceu já as edições de 2013, 2015, 2016 e 2017 do Tour, conquistou Vuelta em 2017 e o Giro este ano.
A 105ª edição do Tour tem já início a 7 de Julho com a 1ª etapa de 201 km entre Noirmoutier-en-l'Île e Fontenay-le-Comte, a sul de Nantes.