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O lítio tem andado na berra por causa das baterias. No domingo até houve um boicote às eleições por causa da extracção de lítio em Morgade, no concelho de Montalegre. No verão também se falou muito de uma manifestação na Serra da Estrela, onde muitos foram vistos com telemóveis, que são carregados com baterias de lítio.
Ontem o Comité Nobel atribuiu o Nobel da Química a John Bannister Goodenough, de 97 anos, da Universidade do Texas, em Austin, Michael Stanley Whittingham, de 77 anos, da Universidade de Binghamton, em Nova Iorque, e Akira Yoshino, de 71anos, da Universidade de Meijo, no Japão, pelo desenvolvimento de baterias de iões de lítio nos anos 70.
O lítio é um metal alcalino, de nº atómico 3. Sob condições normais de temperatura e pressão, é o metal mais leve e menos denso entre os elementos sólidos. Uma bateria de iões de lítio típica pode gerar aproximadamente 3 volts por célula, comparado com 2,1 volts para a bateria de ácido de chumbo ou 1,5 volts de células de zinco-carbono.