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Nos últimos dias tem-se falado da marcha de migrantes da Guatemala para o México. Na maioria são Honduranhos. O objectivo é irem para os Estados Unidos. Os hondurenhos, incluindo famílias inteiras, têm percorrido a pé muitas centenas de quilómetros e cruzado as fronteiras de vários países da América Central.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estimou que a marcha já contava com mais de 7000 pessoas.
Fogem da miséria, da violência de grupos criminosos organizados nas Honduras e pretendem alcançar o chamado "sonho americano".
No domingo romperam uma rede metálica que separa a fronteira da Guatemala com o México e, depois de confrontos com a polícia, entraram a correr e a gritar em território mexicano. Agentes das brigadas antimotim guatemaltecas lançaram bombas de gás lacrimogéneo contra os migrantes, que responderam com pedras e paus. Um hondurenho morreu atingido na cabeça por uma bala de borracha da polícia mexicana.
Trump já ameaçou fechar a fronteira entre os Estados Unidos e o México e decidiu avançar com cortes nas ajudas económicas a 3 países da América Central (Guatemala, Honduras e El Salvador), que, segundo ele, têm sido ineficazes no travar desta movimentação em marcha.