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Bruxelas não aceitou o "draft" enviado para Bruxelas pelo governo do Orçamento de Estado. Em causa estão as metas orçamentais.
A Comissão Europeia esperava um maior esforço de consolidação orçamental, tal como previsto no anterior plano entregue ainda pelo Governo de Passos Coelho.
Valdis Dombrovskis, vice-presidente responsável pelo Euro, e Pierre Moscovici, comissário dos Assuntos Económicos, enviaram uma carta ao governo de António Costa. Na carta diz-se que o esforço de consolidação orçamental está "muito abaixo" do recomendado. O projecto de Orçamento prevê 0,2% quando o definido no pacto de estabilidade é 0,6%.
O esboço orçamental prevê uma meta do défice de 2,6%, 3 décimas acima da meta estabelecida pela Comissão Europeia.
Na carta, como uma espécie de ameaça, refere-se ainda que em casos de grave incumprimento das regras pode ser pedido um novo projecto de Orçamento, a entregar no mais breve espaço de tempo.
O governo diz que será feito um "trabalho técnico" para esclarecer Bruxelas e garante que a resposta terá "bons argumentos".
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.