Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Numa conferência ontem em Braga sobre Católicos e Democracia, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu a algumas perguntas da plateia sobre a actualidade e enviou algumas alfinetadas. A mais forte é que não vai escrever memórias quando cessar funções, o que tiver a dizer, dirá durante o mandato e que diz não estar preocupado "em querer à força trabalhar para uma imagem minha a seguir ao fim do mandato".
Uma das perguntas maia engraçadas foi quando lhe perguntaram "como gostaria de ficar lembrado - presidente católico, presidente optimista, presidente dos afectos ou como presidente da geringonça". A resposta foi que não está preocupado com isso e que a história o julgará.
Também lhe colocaram uma questão sobre a legitimidade da mentira. Para Marcelo, "a questão não é essa, a questão é saber, num caso específico, se aquilo que parece é, o que é efectivamente e qual é o juízo a formular sobre aquilo que foi efectivamente". Neste caso podia ter sido mais claro.
Ainda sobre a expressão "geringonça", que eu também não gosto, diz que não utiliza essa expressão, preferindo antes dizer a "fórmula governativa existente"
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.