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O grupo, conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), surgiu na Síria há cerca de um ano e, inicialmente, foi bem recebido pela oposição armada, que viu os intitulados "jihadistas" como uma ajuda para derrubar o regime. Poucos meses depois, e em face de uma série de atrocidades cometidas pelos "jihadistas" contra populações civis e rebeldes de outros grupos, a oposição síria, incluindo a oposição islamita, passou a combater o EIIL.
No início deste mês, o EIIL lançou uma ofensiva em cinco províncias do norte e oeste do Iraque. No dia 18 lançaram um assalto contra a principal refinaria de petróleo do Iraque, situada a Norte de Bagdad.
Ontem anunciaram a criação de um "califado islâmico", regime político islâmico encerrado há um século com a queda do império otomano.
O governo do Iraque já não controla grande parte do país. O preço do petróleo tem subido nas últimas semanas.
Perante o avanço relâmpago dos "jihadistas", a ordem é proteger a todo o custo a capital iraquiana. Em Tikrit, 150 km a norte de Bagdad, localiza-se actualmente a principal frente das operações dos soldados iraquianos que se preparam para tentar resgatar a cidade, na posse da EIIL desde dia 11. Recorde-se que Tikrit era a terra natal de Saddam Hussein. Os russos estão a apoiar o governo iraquiano.
Desta vez os EUA não tencionam lançar uma ofensiva militar sobre o Iraque pelo que o problema não terá fim à vista.
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