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Parece que "sempre que um país é visado pelo tema de uma manifestação, a sua representação diplomática é igualmente informada”. Depois da polémica que surgiu na 5ª feira, a autarquia diz que mudou os procedimentos internos e que dados de organizadores de manifestações não voltaram a ser partilhados com embaixadas.
Na 5ª feira ficámos a saber que a Câmara de Lisboa partilhou os dados dos organizadores de uma manifestação de apoio ao activista Alexei Navalny e anti-Putin com a embaixada russa. Ontem surgiram notícias de que a Câmara de Lisboa também enviou à embaixada de Israel dados de activistas pró-palestina e também partilhou informações com China e Venezuela.
Como é possível que tantos anos depois do 25 de Abril haja pessoas que tomem estas atitudes? Fernando Medina, que muitos consideram que se devia demitir, não sabia certamente destes procedimentos. No entanto, quem dava a ordem para que essas informações fossem partilhadas deve ser responsabilizado. Apesar de ser um procedimento habitual, devia questionar os seus superiores na autarquia se tal era correcto.