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Os protestos nos Estados Unidos contra a morte George Floyd levaram a uma onda de manifestações anti-racistas por todo o mundo.
Desde o fim de semana passado que se começaram a derrubar, a vandalizar e a destruir estátuas ligadas ao colonialismo, ao segregacionismo e à escravatura. Tudo começou em Bristol, no Reino Unido, onde derrubaram e atiraram à água a estátua de Edward Colston, um comerciante de escravos do século XVII. Depois foi a vez do o memorial de Winston Churchill, em Londres, grafitado com a frase "Churchill era racista", uma acção repetida numa estátua do antigo primeiro-ministro britânico em Praga, na República Checa.
Ontem a extrema direita tentou proteger o monumento de Churchil em Londres contra ataques de manifestantes anti-racistas.
Na Bélgica grafitaram a estátua do rei Leopoldo II, uma figura controversa da história da Bélgica, que está no parque do Museu de África, em Tervuren.
Nos Estados Unidos, os principais alvos têm sido as estátuas de Cristovão Colombo, grafitadas, derrubadas e decapitadas em várias cidades do país.
Na 4ª feira, Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, pediu que fossem retiradas do Capitólio 11 estátuas de líderes e soldados dos estados confederados na Guerra Civil americana, ocorrida entre 1861 e 1895.
Por cá, vandalizaram na 5ª feira a estátua do Padre António Vieira, no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, com a palavra “descoloniza” pintada a vermelho.
Será que faz sentido este vandalismo todo?