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Ontem foi dia de referendo em Itália para dizer se os italianos concordam ou não com a reforma constitucional proposta pelo primeiro-ministro Matteo Renzi.
A grande mudança passa pela retirada da função legislativa ao senado, que tanto atrapalha a governação, os senadores passarão de 315 para 100, passando a ser eleitos pelas assembleias regionais, que visto de fora parece uma boa medida. Já a possibilidade de o partido que alcance mais de 40% dos votos passar a ter automaticamente uma maioria de 55% na Câmara dos Deputados já é muito mais polémica.
Matteo Renzi, que já é 1º ministro italiano há quase 3 anos (início de funções a 22 de Fevereiro de 2014) disse que se afastava se o sim perdesse, o que seria um problema para Itália. As sondagens apontavam para a vitória do Não. Do lado do Não estavam Beppe Grillo, do Movimento 5 estrelas, que pode vir a vencer uma eleições antecipadas, e Berlusconi, da Forza Itália.
As urnas só fecharam às 23h, menos 1h por cá. A sondagem divulgada logo ao fecho das urnas dava a vitória ao Não - com 54 a 58%. Ainda foi pior pois o não chegou aos 60%. À meia noite Renzi anunciou a demissão.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.