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Ontem foram divulgados, pelo Ministério do Trabalho, os números de trabalhadores que foram colocados em lay off nos últimas dias. O Expresso dizia que eram 424 mil, número que "já supera o do desemprego". Afinal o número de portugueses é um pouco maior - 552 mil trabalhadores, pertencentes a 32 mil empresas. Pensava que o número seria maior. Muitas empresas optaram por dar férias aos trabalhadores. Vamos lá ver o que farão a seguir.
O lay off consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efectuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo. A compensação retributiva é paga diretamente ao trabalhador pela entidade empregadora. A Segurança Social comparticipa a entidade empregadora com 70% desse valor.
Lisboa, Porto e Braga são os distritos com mais pedidos, sendo as micro empresas (até 10 trabalhadores) as mais representadas a nível nacional. Por sector de actividade, alojamento, restauração e similares, reparação de veículos automóveis e motociclos e as indústrias transformadoras, estão no topo das empresas que colocaram os trabalhadores em lay off.
Para além do lay off, também houve 59 processos de despedimento colectivo, que envolveram 843 trabalhadores.
Estes números não incluem, contudo, os trabalhadores que deixaram de trabalhar por caducidade do contrato a prazo, nem no período experimental.
Também há muitos portugueses, que estão em casa mas continuam a trabalhar. É o chamado tele-trabalho, que certamente vai aumentar muito depois desta pandemia.