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Ontem, em Estremoz, o ministro da Defesa Nuno Melo, durante a cerimónia comemorativa do Dia do Regimento de Cavalaria N.º 3, conhecidos como Dragões de Olivença, a mais antiga unidade do Exército em actividade, que assinalou os seus 317 anos, veio lembrar que Olivença “é portuguesa” e “por tratado, deverá ser entregue ao Estado português”
Olivença é um município da província de Badajoz, situado a 60 km da fronteira, pertencente à comunidade autónoma espanhola da Estremadura. Tem 430,1 km² de área e em 2021 tinha 11 871 habitantes.
O Tratado de Alcanizes, assinado a 12 de setembro de 1297, entre os soberanos de Leão e Castela, Maria de Molina, regente do reino em nome de Fernando IV, menor de idade, e de Portugal, D. Dinis, estabelecia Olivença como parte de Portugal. Em 1801, após a Guerra das Laranjas, através do Tratado de Badajoz, denunciado em 1808 por Portugal, o território foi anexado a Espanha. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo o Congresso de Viena de 1815 mas até hoje, tal não aconteceu.
Será que os habitantes de Olivença querem mesmo ser portugueses?
Encontrei a notícia abordada no jornal El Periódico da Estremadura.
Quando sai de Lisboa parecia que o incêndio era em Almada. Às 15h, na rádio, disseram que era na Amora, pensei logo que era na Quinta da Atalaia, onde no fim de semana deccorreu a Festa do Avante.
Afinal era na Verdizela. Quando cheguei a casa via-se o fumo da janela da cozinha.
O incêndio começou na A33 por causa de um carro. Se as bermas tivessem limpas não teria havido incêndio. Muitos hectares de pinhal da herdade da Apotiça foram atingidos.
O incêndio ficou dominado de madrugada.
Na 4ª feira, ao final da tarde, quando saia de Lisboa, via-se uma gigantesca nuv negra de fumo junto ao aeroporto. O incêndio era no Prior Velho e destruiu mais de 200 viaturas.
O fogo terá começado num veículo elétrico e propagou-se às viaturas que ali estavam estacionadas. A Polícia Judiciária está a investigar o que aconteceu.
O fogo consumiu um parque de estacionamento de uma empresa que recolhia veículos de passageiros que seguiam, depois, viagem de avião.
As seguradoras tambem terão de apurar responsabilidades. De quem será a responsabilidade? Mesmo para quem tem seguro contra todos os riscos não é garantido que terá direito a ser ressarcido. Um seguro contra terceiros garante só a responsabilidade civil do ato de conduzir um automóvel, danos a terceiros, danos aos outros, não aos próprios.
A polémica com a representação da Última Ceia, por Drag queens.
Excerto da polémica cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos aqui.
Eram 21h02m quando Volodymyr Zelensky partiu de Figo Maduro. Esteve em Lisboa pouco mais de 6 horas. Será que chegou a jantar em Belém, como estava previsto.
Durante a visita, Zelensky assinou um acordo de cooperação e segurança por um período de 10 anos, com Portugal a comprometer-se a fornecer ainda este ano apoio militar no valor de pelo menos 126 milhões de euros, incluindo contribuições financeiras e em espécie.
Uma das frases quearcaram a conferencia de imprensa em Sao Bento foi: "É muito importante para nós que o mundo não se canse da guerra".
Até quando continuará a guerra? De paz pouco se fala. Para o mês que vem haverá uma Cimeira da Paz, na Suíça, mas se calhar vai é descutir-se quantas mais armas serão enviadas para a Ucrânia.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias
A ministra da Segurança Social Maria do Rosário Ramalho esteve ontem no Parlamento para ser ouvida na Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão sobre a situação financeira da Santa Casa, onde anunciou o nome do novo Provedor.
Afinal o novo provedor não é Mota Soares, nem Santana Lopes. A escolha, que parece ter sido feita pelo primeiro ministro, foi Paulo Alexandre Sousa, ex-vice-presidente da Cruz Vermelha e presidente da comissão executiva do Banco Comercial e de Investimentos, em Moçambique, até 2019.
Mal se conheceu o nome surgiu a notícia de que em Moçambique tinha sido condenado pelo banco central à pena de inibição de 3 anos do exercício de cargos sociais e de funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras, devido a uma situação de “conflito de interesses”. O futuro provedor Paulo Alexandre Sousa veio logo informar que a condenação de que foi alvo pelo banco central de Moçambique foi, posteriormente anulada, pelos tribunais.
Luís Montenegro não podia ter feito uma melhor escolha.
Nos anos 90 era uma das hipóteses para a nova travessia do Tejo em Lisboa. A outra hipótese era um túnel entre a Trafaria e Algés. O governo de Cavaco Silva escolheu a travessia que ligava Sacavém a Alcochete. Agora vai fazer-se uma nova ponte no Tejo, entre Chelas e o Barreiro.
Vai ser uma ponte rodo-ferroviária, com 6 faixas para automóveis, no tabuleiro superior, e 4 linhas de comboio, no tabuleiro inferior.. Não tem data para estar concluída. Deverá ter cerca de 13 km, 7 dos quais sobre o Tejo.
É nesta ponte que passará o TGV que ligará Lisboa a Madrid, com paragem no novo aeroporto.
Luís Montenegro anunciou ontem, à hora dos Telejornais, o que já se sabia desde a hora de almoço, e que tinha sido anunciado no domingo por Marques Mendes. O novo aeroporto vai mesmo ser em Alcochete. A única novidade foi o nome - Aeroporto Luís de Camões.
Afinal foi acolhida a recomendação da Comissão Técnica Independente, criada pelo anterior governo.
As obras deverão demorar pelo menos 10 anos, pelo que vão ter de se realizar obras de expansão na Portela .
Também foi anunciada a construção de uma nova travessia no Tejo, a muito falada ponte Chelas Barreiro rodoferroviária. A Alta Velocidade Lisboa - Madrid também avançará.
José Barros Correia era director nacional da PSP desde Setembro do ano passado. Na 2ª feira ficámos a saber que tinha sido demitido pela ministra da Administração Interna.
Na 6ª feira tinha dado uma entrevista à TSF e ao DN, onde defendeu a atribuição do subsídio para a PSP.
A ministra diz que o motivo da demissão é uma "reestruturação profunda" da PSP.
O novo director nacional da PSP é Luís Carrilho, que até agora era comandante da Força Especial de Polícia.
Margarida Blasco, Ministra da Administração Interna, reuniu-se ontem com os sindicatos das polícias para anunciar a proposta do governo para o suplemento de missão.
O suplemento terá diferentes valores consoante o cargo que ocupam - 12% da remuneração base do comandante-geral, que é de 5.216,23€, para os oficiais, 9% para os sargentos e para os guardas de 7%.
Os sindicatos estavam à espera de mais e defendem igualdade de valores. Dizem mesmo que "Em alguns casos dá um valor inferior ao que é auferido a cada profissional".
Já se fala em boicotes ao policiamento no final da Taça de Portugal no Jamor e no Rally de Portugal.
Será que o PS vai ter de apresentar também uma proposta na Assembleia da República para ser aprovada pela oposição?
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias