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Tem sido visto como muito oportuna a visita de Pedro Sánchez à China. Esta é já a 3ª visita a Pequim do líder espanhol em 3 anos.
Pedro Sánchez disse a Xi Jinping que Espanha “vê a China como parceira da União Europeia”.
Xi Jinping usa a visita de Sánchez para pedir à União Europeia "boicote" a Trump, pedindo a Bruxelas que actuem "juntos" contra os "actos unilaterais e intimidatórios".
A reacção da China às tarifas de Trump foi elevar as tarifas para 125% sobre os produtos importados dos Estados Unidos.
Para quem quer negociar as tarifas, Trump deu 90 dias para que se efetuassem negociações.
Os índices bolsistas norte-americanos encerraram a sessão de ontem com fortes perdas. O S&P500 caiu 5,97%, o Nasdaq Composite 5,82% e o Dow Jones 5,50%. Por cá, o PSI20 caiu 4,75%.
As declarações do presidente da Reserva Federal Jerome Powell não ajudaram. Para Powell, o impacto das tarifas será "significativamente maior do que o esperado".
A China já reagiu às tarifas anunciadas na 5ª feira por Washington de 34% sobre os produtos chineses, impondo tarifas adicionais de 34% aos produtos importados dos EUA.
Os mercados receiam uma recessão.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.
Donald Trump anunciou uma série de novas tarifas comerciais. Para Trump "o dia 2 de abril de 2025 será para sempre recordado como o dia em que a indústria americana renasceu". Pelo mundo houve reações a estas novas tarifas.
Ursula Von der Leyen afirmou que se trata de um duro golpe para a economia mundial e que as consequências "serão terríveis para milhões de pessoas".
O governo britânico veio dizer que os Estados Unidos continuam a ser o "aliado mais próximo" do Reino Unido. O secretário do comércio Jonathan Reynolds disse que o Reino Unido espera chegar a um acordo comercial para "mitigar o impacto" das tarifas.
Giorgia Meloni considera as novas tarifas contra a União Europeia como "erradas", afirmando que não beneficiam nenhuma das partes.
O Brasil pretende levar o caso à Organização Mundial do Comércio.
Os países asiáticos que são dos maiores exportadores para os EUA, comprometeram-se a tomar medidas rápidas para apoiar os fabricantes de automóveis e outras empresas que possam ser afectadas.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, considera as tarifas impostas pelos Estados Unidos totalmente injustificadas, mas a Austrália não vai retaliar.
Continuam os anúncios de Donald Trump de novas tarifas em relação a matérias primas importadas pelos Estados Unidos. Agora é uma tarifa de 25% sobre o aço e alumínio vindos do Brasil, Canadá, México e Coreia do Sul.
O objectivo e favorecer a indústria norte americana, criando mais empregos. Será que vai conseguir?
Ainda esta semana os Estados Unidos vão anunciar mais tarifas.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.
O mercado norte americano acordou ontem assustado por causa de um nome - DeepSeek. Várias empresas tecnológicas, como a NNvidia, caíram bastante.
A DeepSeek é uma empresa chinesa que desenvolveu um chatbot de inteligência artificial que está a rivalizar com o ChatGPT. No fim de semana, a DeepSeek subiu ao topo do ranking de mais vendidos da loja da Apple.
O modelo desenvolvido pela DeepSeek é mais barato que os da Open AI e outras concorrentes. Além disso, precisa de muito menos microchips de computador para funcionar. Outra vantagem é ser um modelo de código aberto.
Fui experimentar a DeepSeek e perguntei pelo massacre de Tiananmen. Começou a dar a resposta e quando terminou, o texto desapareceu e surgiu esta mensagem: "Sorry, that's beyond my current scope. Let’s talk about something else".
Normalmente quando se aproxima o fim do ano comecam a surgir as notícias do aumento dos preços. Ontem a EDP anunciou que em Janeiro vai baixar em 6% os preços da electricidade.
Justificam esta descida "Devido às condições mais favoráveis dos preços da eletricidade nos mercados de energia".
Agora espera-se que as outras companhias também baixem os preços e que não haja grandes aumentos noutros sectores.
Paulo Macedo, o Presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos, anunciou um lucro recorde de 1369 milhões de euros até Setembro do banco do estado.
Trata-se de um crescimento de 38% face ao período homólogo. Este lucro é até superior ao obtido no ano passado. Nunca a Caixa tinha tido resultados assim tão altos. O encaixe com comissões aumentou 2,6% para 437 milhões de euros.
Paulo Macedo, que está à frente da Caixa desde 2017, confirmou que foi convidado pelo Ministro das Finanças para ficar no banco no próximo mandato.
O governo entregou ontem à tarde a proposta de Orçamento para 2025.
O PS, por Alexandra Leitão, criticou a proposta de Orçamento mas não diz que os socialistas vão contra.
Os outros partidos falam em “um mau Orçamento", com "escolhas erradas para o país", uma “enorme deceção”, “uma traição à direita” e em "falta de ambição".
Os grupos económicos e quem ganha mais estão contentes com esta proposta de Orçamento. Chegam a dar benefícios às empresas que ofereçam seguros de saúde aos seus trabalhadores. Assim os hospitais privados vão ter de ir buscar mais médicos ao SNS.
Todos vamos ter é de pagar mais pelos combustíveis pois a taxa de carbono vai continuar a aumentar e dará para pagar a despesa com o IRS jovem.
Antes de entregar a proposta de Orçamento para 2025, hoje o governo assina na Concertação Social um acordo sobre a "valorização salarial e o crescimento económico".
O salário mínimo passará para 870€ no próximo ano, um aumento de 6,1% face aos actuais 820€. O objectivo é atingir os 1020€ em 2028.
O documento vai ser assinado por patrões e sindicatos, com excepção da CGTP. Para Tiago Oliveira, o lider da CGTP, este aumento "não responde às necessidades emergentes que todos nós sentimos no nosso dia-a-dia".
O Banco Central Europeu decidiu ontem, como se esperava, realizar um novo corte de 0,25 pontos percentuais na principal taxa de juro de referência. A taxa de juro do BCE está agora nos 3,5%.
É já a 2ª vez este ano, depois de em Junho as ter baixado pela primeira vez em 8 anos.
Agora vamos ver quanto vai baixar a minha prestação da casa, na proxima revisão.
A justificação dada pelo BCE foi "Tendo em conta a avaliação atualizada realizada pelo Conselho do BCE quanto às perspetivas de inflação, à dinâmica da inflação subjacente e à força da transmissão da política monetária, é agora apropriado dar mais um passo no sentido de moderar o grau de restritividade da política monetária”.
Os especialistas dizem que pode vir a ocorrer mais uma descida no final de 2024 ou no início do próximo ano.