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A apenas 20 km da fronteira com a Ucrânia, 47 líderes europeus encontraram-se para a 2ª reunião da Comunidade Política Europeia. A 1ª cimeira tinha decorrido na República Checa. Desta vez o palco foi o Castelo Mimi em Bulboaca, a 35 km da capital da Moldova, Chisinau.
Volodimyr Zelensky esteve presente, já Recep Erdogan, que era esperado, cancelou.
A resposta conjunta à agressão russa na Ucrânia dominou os trabalhos.
Zelensky voltou a afirmar que quer entrar para a União Europeia e para a NATO.
A capital ucraniana foi bombardeada pelo menos em 17 dos 31 dias de mês de Maio. Nos últimos dias, uma pessoa morreu e 3 ficaram feridas quando os destroços de um drone russo que terá sido destruído pelas defesas ucranianas atingiu um edifício residencial.
A capital russa também foi atacada. As autoridades russas disseram que "o regime de Kiev lançou um ataque terrorista com drones à cidade de Moscovo. Oito aparelhos do tipo drone foram usados no ataque. Todos os drones inimigos foram abatidos. Três deles foram suprimidos com guerra eletrónica, perderam o controlo, e desviaram-se dos alvos pretendidos. Outros cinco veículos aéreos não tripulados [UAV, na sigla em inglês] foram abatidos pelo sistema Pantsir-S SAM na região de Moscovo".
Vladimir Putin já reagiu: "Eles estão a provocar-nos para respondermos da mesma maneira. Vamos ver o que podemos fazer". Disse ainda que os ucranianos atacam "edifícios residenciais" na Rússia, ao contrário de Moscovo que só atinge alvos militares com armas de "alta precisão". O presidente alegou ainda ter atingido, no fim de semana, a sede dos serviços secretos militares ucranianos, e que o ataque de ontem foi uma represália.
Do lado ucraniano, a unica reação foi de Mykhailo Polodyak, conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky. No Twitter, falou de um "protesto dos drones", que recusaram atacar os civis ucranianos e "regressam com um protesto explosivo" aos autores do "terror aéreo" que estão "entrincheirados em Moscovo". Disse ainda que "até a inteligência artificial já é mais esperta e mais perspicaz do que a liderança militar e política russa..." Também disse que "Claro que estamos satisfeitos em assistir e prevemos um aumento do número de ataques, mas claro que não temos nada diretamente a ver com isto."
Estavam marcadas para Dezembro as eleições legislativas em Espanha. Depois da brutal derrota do PSOE nas eleições regionais e municipais de domingo, Pedro Sanchez antecipou as eleicões para 23 de Julho.
O PSOE liderava os executivos regionais de 9 das 12 regiões autónomas que tiveram eleições no domingo e perdeu mais de metade, conservando agora so 4: Astúrias, Canárias, Castela La Mancha e Navarra.
O PP, que só governava 2 das regiões que no domingo foram a votos (Madrid e Múrcia), poderá ficar a liderar 8, se tiver o apoio do VOX, a que se juntam Andaluzia e Castela e Leão, que anteciparam para 2022 as eleições e que o Partido Popular ja tinha ganho.
Pedro Sánchez é primeiro-ministro de Espanha desde 2018 e na actual legislatura, iniciada em janeiro de 2020, lidera um executivo de coligação entre o PSOE) e o Unidas Podemos.
Não é de esperar que os espanhóis, em Julho, se arrependam da votação de domingo, e não voltem a votar na direita. Alberto Núñez Feijóo, presidente da Junta da Galiza desde 2009, devera ser o próximo primeiro-ministro espanhol.
Volodymyr Zelensky esteve ontem no Vaticano. Aproveitou também para se encontrar com o presidente Sergio Mattarella e a primeira ministra Giorgia Meloni.
O Papa Francisco realçou a "necessidade urgente de gestos de humanidade para com as pessoas mais frágeis, as vítimas inocentes do conflito". Ofereceu a Zelensky uma obra de arte em bronze representando um ramo de oliveira, símbolo da paz.
Por seu lado, Zelensky ofereceu ao Papa uma obra de arte feita com um colete à prova de bala e posteriormente pintado com uma imagem de Nossa Senhora e um quadro intitulado "Perda", sobre a morte de crianças durante o conflito.
Este encontro suscitou grandes expectativas, pois esperava-se que fosse um ponto de partida para negociações difíceis e complexas, nomeadamente na questão humanitária.
Zelensky pediu a Papa para “se juntar” ao plano de paz de 10 pontos de Kiev, em que a Ucrânia pede a restauração da integridade territorial da Ucrânia, a retirada das tropas russas e a cessação das hostilidades.
Chama-se Kemal Kılıçdaroğlu, tem 74 anos, é líder do Partido Republicano do Povo na Turquia e as sondagens dizem que pode vir a derrotar Recep Erdoğan, presidente desde 2014 e antes primeiro ministro desde 2003, nas eleições de domingo.
Ontem Muharrem Ince, líder do Partido da Pátria, retirou- se da corrida presidencial mas não apoiou nenhum dos outros candidatos.
No sábado, num grande comicio em Istambul, Kılıçdaroğlu afirmou: "Eu, com os meus amigos, trarei a primavera para este país, trarei a paz. Não importa quem sejam, cuidaremos dos problemas de todos que vivem nesta terra. Nunca discriminaremos ninguém. A minha palavra é que serei o Presidente de 85 milhões. Servirei a 85 milhões. Não farei distinções e abraçarei a todos”.
O Papa Francisco voltou a viajar para o estrangeiro. Desde 6ª feira, está na Hungria. Esta é já a sua 41ª viagem apostólica.
Tem falado do acolhimento de migrantes e como não podia deixar de ser do conflito na Ucrânia. Sobre a emigracão citou o Santo Estêvão, o primeiro rei da Hungria: "Recomendo que sejas gentil não só com a tua família e parentes, ou com os poderosos e ricos, ou com o teu vizinho e os habitantes do país, mas também com os estrangeiros". Sobre a Ucrânia, referiu que "a paz não virá jamais da prossecução dos próprios interesses estratégicos, mas de políticas capazes de olhar ao conjunto, ao desenvolvimento de todos: atentas às pessoas, aos pobres e ao amanhã; e não apenas ao poder, aos lucros e às oportunidades do presente".
O discurso do Papa às autoridades civis da Hungria pode ser lido aqui.
Já são conhecidos 8 candidatos à Casa Branca. Joe Biden, com 80 anos, vai ser mesmo candidato.
O mais provável é a disputa ser entre Biden e Trump.
Do lado Republicano há outros candidatos. O nome mais falado é do governador da Flórida, Ron DeSantis, com apenas 44 anos. Também se fala de Mike Pence, o vice de Trump, e da ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley. O senador Tim Scott, também da Carolina do Sul, sonha em ser o primeiro presidente republicano negro. Ainda do lado republicano, também concorrem o ex-governador Asa Hutchinson e os empresários Vivek Ramaswamy e Perry Johnson, com muito poucas hipóteses.
Do lado democrata, Bernie Sanders já declarou apoio a Biden e descarta nova candidatura. Os únicos que se apresentaram foram a escritora Marianne Williamson e o sobrinho de “JFK”, Robert Kennedy Junior.
Ao contrário do que muitos queriam, Lula vai falar no dia 25 de Abril na Assembleia da República, à hora habitual da Cerimónia que comemora a Revolução dos Cravos. Só depois de Lula falar na Assembleia da República, é que os deputados dos vários partidos invocaram os 49 anos de Democracia.
Agora a polémica tem haver com as declarações de Lula depois da visita à China sobre o conflito na Ucrânia - a direita e alguns socialistas estão indignadíssimos por Lula ser contra a Guerra e a favor da Paz.
Para o presidente brasileiro devia pensar-se mais em chegar a um acordo de Paz do que a dar armas para que a Guerra continue. Para Lula, "É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz, para convencermos Putin e Zelensky que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois". Acrescentou ainda que "é preciso a União Europeia ter boa vontade, para voltarmos a ter paz no mundo".
Os franceses vão ter de passar a trabalhar até aos 64 anos para terem a reforma por completo. Ontem o Conselho Constitucional aprovou a lei de Macron que aumenta de 62 para 64 anos a idade legal de aposentação em França.
Este era um dos principais objetivos do segundo mandato presidencial de Emmanuel Macron, contra o qual sindicatos, oposição e manifestantes protestavam há meses.
A luz verde do Conselho Constitucional incendiou ainda mais a ira dos franceses. Em Paris, foram detidas mais de 100 pessoas. Também houve manifestações em Marselha, Lyon, Nantes e Rennes.
Os manifestantes prontem uma grande manifestação para o Dia do Trabalhador.
Depois de adiar a visita oficial à China, marcada para de 25 a 31 de Março, devido a uma pneumonia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará amanhã para Pequim com o objectivo de retomar o protagonismo internacional do Brasil e discutir propostas de paz para a Ucrânia.
A reunião com o presidente chinês Xi Jinping, será na 6ª feira.
Lula também visitará Xangai na 5ª feira para a cerimónia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2016) à frente do New Development Bank, o banco dos BRICS.
Com Lula, viajam também 240 empresários brasileiros, 90 dos quais da área da agricultura, além de ministros e deputados.