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O mulçumano de Zohran Mamdani, de 34 anos, que nasceu em Kampala, Uganda, venceu as eleições para a câmara de Nova Iorque pelo Partido Democrata, com 50.4% dos votos.
Zohran Mamdani prometeu congelar as rendas das habitações de mais de 2 milhões de inquilinos, tornar os autocarros rápidos e gratuitos e oferecer creches universais em toda a cidade.
No discurso da vitória, Mamdani referiu que “Nova Iorque continuará a ser uma cidade de imigrantes, uma cidade construída por imigrantes, movida por imigrantes e, a partir de hoje, liderada por um imigrante". Para Donald Trump pediu: "turn the volume up (aumenta o volume)”. Trump tinha dito de Mamdani era um “lunático comunista” e ameaçou cortar fundos federais à cidade caso ele vencesse.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.
Marcelo Rebelo de Sousa viajou para o Egipto para estar presente na inaguração do Grande Museu Egípcio. Trata-se do maior museu do mundo dedicado a uma civilização antiga.
Estiveram na inauguração oficial cerca de 80 delegações oficiais, meia centena de chefes de Estado e de Governo.
Estima-se que o museu deverá atrair 5 milhões de visitantes por ano.
O museu, localizado nos arredores do Cairo, junto às Pirâmides de Gizé, é dedicado às 30 dinastias da civilização faraónica e aos 5000 anos de história do Egipto. Foi projectado pelo gabinete irlandês de arquitetura Heneghan Peng. Tem uma fachada triangular de vidro, à semelhança das pirâmides de Gizé e ocupa uma área de 500 mil metros quadrados, o dobro do Louvre e duas vezes e meia o Museu Britânico. Demorou 20 anos a ser construído.
Na 3ª feira é aberto ao público, com os bilhetes a custar entre os 3 e os 26 euros.
Passados 6 anos, Donald Trump, e o líder chinês Xi Jinping voltaram a encontrar-se. A conversa durou 90 minutos.
O encontro foi na Base Aérea de Gimhae, nos arredores do Aeroporto Internacional de Busan, na Coreia do Sul, onde está a decorrer a cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).
A reunião correu bem que até decidiram que Donald Trump deverá visitar oficialmente a China em 2026 e que Xi Jinping deverá também ir aos Estados Unidos.
Donald Trump e Xi Jinping chegaram a um acordo que suspende temporariamente a guerra comercial entre os dois países. A China concordou em fazer uma pausa de 1 ano nos controlos de exportação de terras raras e semicondutores, essenciais para a indústria norte-americana.
Ontem em Sharm el-Sheikh, no Egipto, 20 líderes mundiais estiveram reunidos para a assinatura do plano de Trump para pôr fim à guerra entre Israel e Hamas.
António Costa liderou a comitiva europeia.
O Hamas e Benjamin Netanyahu não estiveram presentes. Opresidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abba esteve em Sharm el-Sheikh
Entretanto já foram libertados todos os reféns vivos. Os corpos dos que morreram ainda não foram entregues às famílias. cerca de 2000 palestinianos que estavam presos em Israel foram libertados.
O Comité Nobel decidou atribuír o Prémio Nobel da Paz a María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela. Destacaram o seu “trabalho incansável na promoção de direitos democráticos para o povo da Venezuela” e a “sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
Corina Machado tem 58 anos, foi deputada da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2011 e 2014 e ano passado foi impedida de concorrer às eleicoes presidenciais.
O PCP diz que o Prémio Nobel foi atribuído a uma trumpista.
Na 2ª feira, o primeiro ministro francês Sébastien Lecornu apresentou a demissão. Esteve no cargo menos de 1 mês. Emmanuel Macron nomeou-o no passado dia 9 de Setembro.
A justificação que Lecornu deu foi não ter condições para governar.
A situação política em França só se resolverá quando houver eleições presidenciais. Ao que parece Macron vai voltar a nomear um novo primeiro ministro.
Os quatro portugueses que estiveram na a flotilha humanitária de ajuda a Gaza chegaram a Lisboa no sábado à noite e perto de um milhar de pessoas foi recebê-los ao aeroporto.
Relataram que foram colocados em jaulas, alguns foram espancados e que tentaram que assinassem documentos contra a sua vontade.
Ontem no Mariana Mortágua esteve no Jornal da Tarde da RTP, onde falou sobre o que passou.
Também ficámos a saber ontem que o Ministério dos Negócios Estrangeiros enviou para os 4 portugueses a conta da viagem de repatriamento para o País. Mariana Mortágua reagiu dizendo "Um Governo decente mandaria a fatura ao genocida". Os espanhóis decidiram ser eles a pagar a conta.
O Hamas aceitou parte do plano de paz proposto por Trump para a Faixa de Gaza.
Aceitam libertar "todos os prisioneiros israelitas" que ainda permanecem em Gaza, "vivos ou mortos". Sendo assim, estão dispostos a "dialogar imediatamente com os negociadores" para acertar os detalhes de uma troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos detidos em Israel.
O Hamas aceita que a administração da Faixa de Gaza passe para um "órgão palestiniano de tecnocratas independentes, assente num consenso nacional palestiniano e com apoio árabe e islâmico", mas não para um um organismo internacional, como fora propôs Trump. Também exigem negociar os termos exactos da proposta norte-americana relativos ao futuro do território e aos direitos dos palestinianos.
Israel já manifestou disponibilidade para dar início à implementação da "primeira fase" do acordo, relacionado com a libertação dos reféns.
Trump diz que Israel deve parar os ataques em Gaza 'imediatamente' após a resposta do Hamas.
Os barcos da flotilha humanitária que se dirigia a Gaza foram interceptados por Israel ontem à noite. Todos os que participaram nesta flotilha foram detidos. Houve um dos barcos que chegou a estar a 10 km de Gaza.
O governo português não condenou a atitude Israel.
Nuno Melo, o ministro da Defesa Nacional considerou que a flotilha foi "uma iniciativa panfletária" e "irresponsável".
Pedro Sánchez exigiu a Israel que respeite os direitos dos integrantes da flotilha humanitária, em que muitos são espanhóis.
Donald Trump recebeu ontem na Casa Branca Benjamin Netanyahu e anunciou um um Plano de Paz para a Faixa de Gaza.
O plano inclui um cessar-fogo, a libertação de todos os reféns e o estabelecimento de um Governo de transição. Garantem que "ninguém será forçado a sair de Gaza". Também se abre caminho para a criação de um Estado palestiniano.
O Hamas vai agora analisar o plano de Trump.
Há 1 ano aqui na Espuma dos Dias.