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A 28 de Junho de 1914 é assassinado em Sarajevo o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro.
Um mês depois, a 28 de Julho, deu-se a invasão austro-húngara da Sérvia, seguida pela invasão alemã da Bélgica, Luxemburgo e França, e um ataque russo contra a Alemanha. Inicia-se a I Guerra Mundial que iria durar até 11 de Novembro de 1918.
O conflito fez mais de 8 milhões de mortos (1,9 milhões na Alemanha, 1,7 milhões na Rússia, 1,4 milhões na França, 1 milhão na Áustria-Hungria e 760 mil na Inglaterra), 20 milhões de feridos e 6 milhões de inválidos.
Em termos económicos, a Europa ficou completamente desorganizada, com graves problemas no sector agrícola e industrial. Os grandes beneficiários desta situação foram os EUA e o Japão.
A 9 de Março de 1916, a Alemanha declara oficialmente guerra a Portugal, depois da Inglaterra em Fevereiro ter pedido ao Estado português o apresamento de todos os navios alemães e austro-húngaros que estavam ancorados na costa portuguesa. Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates na França. Chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens e as perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos.
Entre 9 e 29 de Abril de 1918, no vale da ribeira de La Lys, na região da Flandres, na Bélgica, ocorreu uma batalha que marcou negativamente a participação de Portugal na Guerra, tendo o exército alemão provocado uma estrondosa derrota às tropas portuguesas. Foi o princípio do fim da guerra para os portugueses. O Corpo Expedicionário Português retirou-se para a retaguarda dos Aliados, alguns efectivos integraram o exército inglês e outros foram utilizados como mão-de-obra para abrir trincheiras, o que foi desmoralizando, cada vez mais, os soldados lusitanos, que mesmo assim ainda formaram algumas divisões que marcharam na marcha da vitória em Paris em 1919 trazendo alguma glória e honra para os lusitanos.
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